Iverson Medeiros Carneiro nasceu em Belém do Pará , viveu a infância e parte da adolescência em Bragança. No final da década de 70, ficxou residência em João Pessoa onde morou por 11 anos. Fez teatro, participou do Movimento dos Escritores Independentes e do Musiclube da Paraíba, ao lado de Pedro Osmar, Chico Cesar, Paulo Ró e outros. A partir de 1981 publicou seis folhetos mimeografados e cinco livros. sua poesia está nas redes sociais, em revistas, jornais e antologias.
A R0UPA DERRADEIRA
para ELIANA, que eu amei como a mim mesmo
A lua em quarto minguante
é corpo do meu amor
escondido dentro da roupa
- O corpo e a roupa esconderijo -
No labirinto de tecidos
um resto de vida,
de um amor que se despede.
Meu amor na cama
é um sopro apenas
e um corpo que respira.
O sopro dissipado,
o corpo descansará
dentro da roupa derradeira.
Meus olhos egoístas
falarão palavras líquidas,
com o sal da perda.
*****
LINA IRREVERSÍVEL - MENTE
I
N
D
para ELIANA, que eu amei como a mim mesmo
A lua em quarto minguante
é corpo do meu amor
escondido dentro da roupa
- O corpo e a roupa esconderijo -
No labirinto de tecidos
um resto de vida,
de um amor que se despede.
Meu amor na cama
é um sopro apenas
e um corpo que respira.
O sopro dissipado,
o corpo descansará
dentro da roupa derradeira.
Meus olhos egoístas
falarão palavras líquidas,
com o sal da perda.
*****
LINA IRREVERSÍVEL - MENTE
I
N
D
A
LINA NA RUA
I
T
I
T
E
R
A
M
E
NUA
E
NUA
T
E LINDA
OLHANDO A U
OLHANDO A U
A
*****
PEQUENO POEMA
DO CÁRCERE
Preso na 10ª Distrital
pensei em ti
e jorrei meu amor
numa folha de jornal
*****
GERAÇÃO MARGINAL
Houve um tempo
em que cantávamos
restos de poesias
pelos bares
Éramos o lixo
do verbo
os vermes
do verso
*****
FIM DE FESTA
(Xoxota's Bar)
Os fregueses varrem
A noite do bar
quando o dia
amanhece de porre.
Depois, todos dormem.
*****
PEQUENO POEMA
DO CÁRCERE
Preso na 10ª Distrital
pensei em ti
e jorrei meu amor
numa folha de jornal
*****
GERAÇÃO MARGINAL
Houve um tempo
em que cantávamos
restos de poesias
pelos bares
Éramos o lixo
do verbo
os vermes
do verso
*****
FIM DE FESTA
(Xoxota's Bar)
Os fregueses varrem
A noite do bar
quando o dia
amanhece de porre.
Depois, todos dormem.
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