Fransued do Vale nasceu em Parnaíba-PI e reside em Rio Tinto-Pb. Professor aposentado e poeta, publicou os livros "Um certo Oriente" e "Mediatio".
PURGATIO
I
Nada tema nada tema
Com toda alma fora de cena
Pois tudo cabe na pena
De quem encena o poema
*****
3
Nesta dor que eu não escolho
Quem chora em mim antes do olho?
Como Noé que naufraga
Este choro me deságua
*****
Nada tema nada tema
Com toda alma fora de cena
Pois tudo cabe na pena
De quem encena o poema
*****
3
Nesta dor que eu não escolho
Quem chora em mim antes do olho?
Como Noé que naufraga
Este choro me deságua
*****
ASCESE I
1
Diáfana vendetta
Na tarde sem nuvem
Quase borboleta
Nas flores que surgem
*****
9
Pouco dura a escura
Gruta que nos veste
A palavra dura,
Mas a luz a despe.
Diáfana vendetta
Na tarde sem nuvem
Quase borboleta
Nas flores que surgem
*****
9
Pouco dura a escura
Gruta que nos veste
A palavra dura,
Mas a luz a despe.
MEDITATIO
C
Torre alta pro levante
Ecos de ecos sem fim
Que nenhum fantasma espante
O que se esfumou em mim
Torre alta pro levante
Ecos de ecos sem fim
Que nenhum fantasma espante
O que se esfumou em mim
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