Antônio Maranganha nasceu em Acari-RN e reside em João Pessoa. Cursou Letras e Filosofia na UFPB e é mestre em Ciências das Religiões. É professor de língua portuguesa e possui contos publicados em antologias e poemas e ensaios no Correio das Artes, Contraponto e Carta Potiguar. Os poemas abaixo foram publicados no livro O monólogo caramujo, publicado pela Editora Caramujo.
EPIFANIA
todos morrem
em versões inacabadas
de si próprios.
quanto a mim:
escolho ser a capa em branco
de um livro
*****
PROFECIA
nos campos deste mundo
perderemos.
profecia
é o futuro
do presente.
*****
DENSIDADE
há mais de mim
por metro cúbico,
que não mins
fora de metro.
nos campos deste mundo
perderemos.
profecia
é o futuro
do presente.
*****
DENSIDADE
há mais de mim
por metro cúbico,
que não mins
fora de metro.
*****
SUICÍDIO
cada verso que nasce
é o silêncio dito.
cada poema que vive
é um indivíduo em branco.
cada poeta que morre
é um epitáfio incompleto.
*****
CHAKRA
SUICÍDIO
cada verso que nasce
é o silêncio dito.
cada poema que vive
é um indivíduo em branco.
cada poeta que morre
é um epitáfio incompleto.
*****
CHAKRA
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